quinta-feira, 7 de março de 2013

Opinião Treze à Mesa

Poirot estava presente quando Jane, envaidecida, falara de seu plano para "livrar-se" do marido, de quem estava separada, mas não oficialmente, como ela desejava. Agora o homem estava morto. Mesmo assim, o grande detetive belga não podia deixar de sentir que alguém estava tentando iludi-lo. Afinal, como se explica que Jane tivesse esfaqueado Lord Edgware na biblioteca exatamente na hora em que era vista jantando com amigos? E qual seria o motivo agora, já que o aristocrata finalmente lhe dera o divórcio?

Primeira opinião que vou dar sobre um livro da Agatha Christie, uma das minhas autoras favoritas! O livro é uma historia do Hercule Poirot, o detetive mais famoso da autora e a maioria dos livros que eu li dela é sobre o detetive. 


Treze à mesa vai contar a história de uma atriz, Jane, que quer se casar novamente, mas primeiramente precisa que seu marido, Lord Edgware, assine o divorcio, mas ele nega. Então, em um encontro com Hercule Poirot, ela tenta convencê-lo a ajudá-la e diz, em tom de brincadeira, mas para todos ouvirem, que seria capaz de matar o marido para se ver livre dele. Mesmo não sendo o tipo de assunto que Hercule costuma tratar, ele cede e ajuda a moça.

Chegando ao seu encontro com o Lord, a surpresa: ela já havia enviado uma carta, concordando com o divórcio, há seis meses! E agora? Quem interceptou a carta? Esse seria um grande mistério  se o pior não acontecesse depois: o Lord Edgware é encontrado morto, na biblioteca, e todos os empregados da casa juram que Jane foi a ultima pessoa a visitá-lo.


Certo, se ela foi a ultima pessoa a visitá-lo, então o mais provável é que ela tenha o matado e é o que todos a acusam. Mas nada pode ser tão simples de se resolver em um livro da Agatha. Jane, tinha um álibi forte, pois no mesmo dia e na mesma hora que seu marido supostamente foi morto e que supostamente a viram entrar na casa dele, ela estava em uma festa com vários convidados e todos confirmam terem a visto. E ela também não teria motivos para matá-lo, já que antes de seu marido ser morto, Hercule a contou sobre a carta que ele havia enviado concordando com o divorcio.

Acostume-se a quebrar bastante a cabeça nos livros da Agatha, e quando você pensa ter solucionado todo o mistério, há uma reviravolta e nós erramos feio nosso palpite.


 A minha versão do livro, é uma da editora nova fronteira, que vem em uma caixinha com mais dois livros (são três no total) e com um preço super em conta (acho que comprei de R$ 19,90).

E essa é a segunda edição da caixinha que eles fazem. A primeira é uma preta, que eu também tenho e foram os primeiros livros da Agatha que eu tive. Espero que eles façam a terceira caixinha, mas creio que vai demorar um pouco ainda, já que a primeira foi lançada em 2009 e a segunda creio que em 2012. 


Quem não leu ainda nenhum livro da autora e tá curioso, recomendo "Assassinato no Expresso do Oriente", o primeiro livro que eu li dela e é um dos meus favoritos, e "E não sobrou nenhum", que também é um dos meus favoritos. Os dois são fantásticos!


Bom, e para terminar, dei 4 estrelas ao livro no meu skoob

Quem já leu esse livro ou outros da Agatha me contem o que acharam! Beijos.


2 comentários:

  1. Agatha é incrível! Não há livro dela que não haja essas reviravoltas a todo momento na história. Li Treze a Mesa faz um tempinho e é um dos meus favoritos dela. Aconselho você ler Assassinato no Expresso do Oriente, que pra mim é o melhor da autora.

    @carlosmagno_ecb
    http://cantinadolivro.blogspot.com.br

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    1. Oi Carlos, tudo bem? Eu já li o Assassinato no Expresso do Oriente, aliás foi o primeiro livro que eu li dela e é o meu favorito! Obrigada pelo comentário, Beijos

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